A Fundação de Aquidauana
Após o final da Guerra do Paraguai (1876), as comunidades que viviam na região dos atuais municípios de: Aquidauana, Nioaque e Miranda, começaram a se reestruturar, sendo que Miranda era o principal núcleo populacional, no final do século XIX.
A dificuldade de deslocamento daquela população, da recepção de mercadoria e de escoamento da produção, por causa das enchentes que isolavam o povoado. O povoado nasceu da necessidade de estabelecer núcleos de povoamento no trecho navegável, entre Nioaque, Miranda e Campo Grande.
O Major Theodoro Rondon junto com demais fazendeiros decidira negociar e comprar do Sr. João Dias Cordeiro, proprietário das terras, onde hoje estava localizado o núcleo urbano de Aquidauana, este era o último local com estrutura para aportação e navegabilidade para embarcações de maior porte.
Em 15 de agosto de 1892, foi fundada Aquidauana, à margem direita do rio Aquidauana, reuniram-se o Major Theodoro Rondon com os Coronéis João de Almeida Castro, Augusto Mascarenhas, Estevão Alves Corrêa e Manoel Antônio Paes de Barros e pessoas residentes na vila de Miranda e dirigiram-se para às margens do rio Aquidauana, ao ponto em que hoje é a região onde está a Ponte Velha e a Igreja Matriz. Nesta reunião, foi escolhido nome de Aquidauana para o novo povoado, sua origem vem da tribo indígena guaicuru, que quer dizer Rio Estreito, o povoado “nasceu” sob a proteção de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, sua padroeira.
Curiosidades – Uma particularidade da origem da Aquidauana, foi uma cidade pensada, planejada e comprada com ata de fundação para dar início ao povoado. Diziam os moradores mais antigos que a ata de fundação de Aquidauana, foi escrita em couro e esta ata nunca foi encontrada. E na época da construção da Ponte Roldão de Oliveira, foi colocada num dos pilares de estruturação da ponte Velha. Será verdade?!
CASTRO, Francisco Maciel de. O patrimônio cultural de Aquidauana e sua importância para a atividade turística. Monografia de Especialização em História. Aquidauana: UFMS, 2003.
ROBBA, Cláudio. Aquidauana – ontem e hoje. Tribunal de Justiça de mato Grosso do Sul: Campo Grande, 1992.
RIO AQUIDAUANA
Breve pesquisa será postada
IGREJA NOSSA SENHORA IMACULADA CONCEIÇÃO – MS
A Igreja Matriz da Paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição, construída na década de 1930, com inspiração no estilo arquitetônico que reflete a inspiração do neogótico, já que sua planta mostra o desenho em cruz latina, os arcos com ogivas cruzadas no teto parecem sustentar a abóboda e as duas torres em forma de cone pontiagudas.
Os seus vitrais, confeccionados artesanalmente, são tesouros com desenhos e cores únicas e também são características do estilo que foi inspirada. O piso com ladrilho hidráulico foi uma estratégia da época, pois não retém calor e manteria uma temperatura agradável no interior da igreja.
Um fato interessante, durante a construção da igreja, foi mantido no local a primeira capela da fundação da cidade, de 1892. A construção foi sendo erguida no seu entorno e somente foi demolida pela necessidade de finalizar a construção da atual estrutura, com a colocação do piso e para fazer a armação do teto, já na fase final do projeto.
Seu jardim, passou por algumas revitalizações, na calçada alinhada com a porta principal, encontra-se um monumento que faz referência ao Marco Zero de Aquidauana e um chafariz e a imagem da padroeira a qual foi consagrada em sua fundação, Nossa Senhora da Imaculada Conceição.
Desde 2016, seu jardim é palco/cenário para a apresentação teatral da Paixão de Cristo, pelo grupo teatral AquidArt.
A igreja Matriz foi a primeira construção de porte e em alvenaria de Aquidauana e, as duas torres ainda estão no plano das construções mais altas de nossa cidade, sem previsão de que outro prédio lhe venha fazer sombra. Por esses motivos é considerada por muitos moradores e visitantes, o cartão postal de Aquidauana.
Curiosidade – Uma antiga estória relata que a Ata de fundação de Aquidauana foi depositada na pedra fundamental da Matriz. Será verdade?!
Fonte:
CASTRO, Francisco Maciel de. O patrimônio cultural de Aquidauana e sua importância para a atividade turística. Monografia de Especialização em História. Aquidauana: UFMS, 2003.
INVENTÁRIO DA OFERTA TURÍSTICA DO MUNICÍPIO DE AQUIDAUANA, Prefeitura Municipal de Aquidauana, 2006.
INVENTÁRIO DA OFERTA TURÍSTICA DO MUNICÍPIO DE AQUIDAUANA, Prefeitura Municipal de Aquidauana, 2022.
ROBBA, Cláudio. Aquidauana – ontem e hoje. Tribunal de Justiça de mato Grosso do Sul: Campo Grande, 1992.
NETO, Antônio Graça. Igreja Matriz: história e ficção (Disponível em: https://memoriaspantaneiras.com.br/category/aquidauana/ (Acesso em: 17/jan/2024)
VERMEERSCH, Paula Ferreira. Aspectos ornamentais de igrejas católicas neogóticas brasileiras (c.1860-c.1960). Disponível em: http://www.dezenovevinte.net/arte%20decorativa/pfv_neogotico.htm Acesso em 19/jan/2024 (Acesso em: 19/jan/2024)
Missionários redentoristas (Disponível em: https://perpetuosocorroms.com.br/missionarios-redentoristas#:~:text=Francis%20Mohr%20e%20Alphonse%20Hild,a%20primeira%20funda%C3%A7%C3%A3o%20no%20Paran%C3%A1. Acesso em 19/jan/2024)
CASA PAROCHIAL PADRE JOSÉ MAY (CASA DOS PADRES)
EMM BREVE SERÁ PUBLICADO MAIS INFORMAÇÕES
Construção da década de 1930 é a residência dos Missionários Redentoristas que atuam na Paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição e da equipe missionária itinerante da Congregação do Santíssimo Redentor. Tem estilo arquitetônico semelhante às demais construções sob responsabilidade dos Redentoristas nas cidades da região, como pode ser observado nos municípios de Miranda, Bela Vista e Ponta Porã. Pertence a Província de Campo Grande da Congregação do Santíssimo Redentor.
– Endereço: Praça Nossa Senhora da Imaculada Conceição, s/nº – Centro.
Crédito: Prefeitura de Aquidauana – MS. url: https://www2.aquidauana.ms.gov.br/cidade
ESCOLA PAROCHIAL (GINÁSIO IMACULADA CONCEIÇÃO – GIC)
EM BREVE SERÁ PUBLICADO MAIS INFORMAÇÕES
Construção da década de 1930 funcionou até a década de 1970 como escola, sempre ligada a religiosos católicos, ficou na memória popular como o Ginásio Imaculada Conceição – GIC. Tem estilo arquitetônico semelhante as demais construções sobre responsabilidade dos Redentoristas nas cidades da região, como pode ser observado nos municípios de Miranda, Bela Vista e Ponta Porã. Pertence a Província de Campo Grande da Congregação do Santíssimo Redentor.
Crédito: Prefeitura de Aquidauana – MS. url: https://www2.aquidauana.ms.gov.br/cidade
PRAÇA NOSSA SENHORA IMACULADA CONCEIÇÃO
EM BREVE SERÁ POSTADO MAIS INFORMAÇÕES
Nesta área da praça que se reuniram os fundadores e que foi lavrada a ata de fundação da cidade, sob uma sombra de frondosa árvore de acury. Marco inicial das primeiras construções, sendo estas as mais antigas da cidade.
Crédito: Prefeitura de Aquidauana – MS. url: https://www2.aquidauana.ms.gov.br/cidade
IGREJA SANTO AFONSO – IGREJA DE PEDRA – ALDEIA LIMÃO VERDE
EM BREVE SERÁ POSTADO MAIS INFORMAÇÕES
SANTUÁRIO NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO APARECIDA – PIRAPUTANGA MS-450
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MUSEU DE ARTE PANTANEIRA
O prédio do Museu foi construído no início do século XIX (1918) pelo italiano Nicola Cicalise para ser a residência de Manoel Antônio Paes de Barros, um dos fundadores da cidade de Aquidauana. Possui um estilo arquitetônico neocolonial, em harmonia com as demais construções do entorno. Em 1948, a senhora Virgínia Trindade de Barros, viúva do proprietário, com a ideia de transformar a casa em um museu e biblioteca municipal, vendeu para a prefeitura.
Após alguns anos, o imóvel que era para ser um museu e biblioteca, serviu de sede para várias atividades, como agência da Caixa Econômica Federal; repartições públicas: Asilo de Idosos, Secretaria de Obras e Departamento de Cultura do município, agência de Educação do Estado e a Escola Padre José de Anchieta. Até que em 1998, a Prefeitura instituiu e, em agosto de 1999, foi inaugurado como Museu de Arte Pantaneira com uma grande festa para a população com participação de autoridades e apresentação da Banda Municipal e show com o tradicional Grupo Acaba.
Nesse período, o museu possuía um rico e variado acervo referencial sobre o município e a região pantaneira, com peças que retratavam a vida e a cultura regional, armamentos e outros artefatos da Guerra da Tríplice Aliança, objetos e equipamentos que contam a história da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, a evolução das comunicações com objetos utilizados em diversas épocas, acervo de artefatos indígenas e obras de arte de artistas da região, além de espaço para exposições temporárias.
O museu teve autorização para tombamento em 2010, mas em 2012, fechou para visitação devido a uma necessária reforma do prédio, já que não passava por uma desde 1996, e assim ficou fechado ao público. A reinauguração ocorreu em agosto de 2023, e a restauração do prédio preservou o estilo histórico, como o piso de ladrilho hidráulico, janelas, portas, piso em madeira, além de receber adequação para acessibilidade nas salas e nos banheiros.
Para esta restauração, contribuíram diversas instituições e pessoas que colaboraram com pesquisas e conhecimentos específicos. Sendo assim, o museu apresenta a seguinte configuração: hall de entrada, recepção, área de guarda volumes, porão e as cinco salas de exposição, denominadas:
Sala de Arte e Cultura “Rubens Corrêa” – Exposições Temporárias
Sala pantaneira “Prefeito Dr. Delphino Alves Corrêa” – Origens
Antiga Sala das Comunicações/Guerra
Antiga Sala do Artesanato/Fundação de Aquidauana
Sala de e Exposições “Sra. Virgínia Trindade de Barros” – Evolução Histórica
Localizado na Rua Cândido Mariano, nº 462 (arredores da Praça Matriz)
Entrada e visitação: gratuita
Horário para visitação: Segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
Sábados, as visitas deverão ser agendadas com antecedência pelo telefone: 3240-1400 (ramais 1572 ou 1573).
Domingos e feriados: não abre para visitação
CURIOSIDADE: Você sabia que em 2002, o nome do Museu foi alterado para “Museu de Arte Pantaneira – Rubens Corrêa”? Em homenagem a um aquidauanense, ator e diretor de renome no teatro e conhecido nacionalmente por suas obras também na TV e no cinema. No entanto, após reivindicação dos descendentes do fundador junto à Câmara Municipal, voltou a ser denominado Museu de Arte Pantaneira “Manoel Antônio Paes de Barros”. Na Lei 1.846/2002, que instituiu o museu, também foram designadas três salas, em homenagens às seguintes personalidades: Sala pantaneira “Prefeito Dr. Delphino Alves Corrêa” – Origens; Sala de e Exposições “Sra. Virgínia Trindade de Barros” – Evolução Histórica; Sala de Arte e Cultura “Rubens Corrêa” – Exposições Temporárias.
FONTE:
CASTRO, Francisco Maciel de. O patrimônio cultural de Aquidauana e sua importância para a atividade turística. Monografia de Especialização em História. Aquidauana: UFMS, 2003.
INVENTÁRIO DA OFERTA TURÍSTICA DO MUNICÍPIO DE AQUIDAUANA, Prefeitura Municipal de Aquidauana, 2006.
INVENTÁRIO DA OFERTA TURÍSTICA DO MUNICÍPIO DE AQUIDAUANA, Prefeitura Municipal de Aquidauana, 2022.
ROBBA, Cláudio. Aquidauana – ontem e hoje. Tribunal de Justiça de mato Grosso do Sul: Campo Grande, 1992.
Museu de Arte Pantaneira. Disponível em: http://laguna.sc.mapas.cultura.gov.br/espaco/8688/ (Acesso em: 19/jan/2024)
Museu de Arte Pantaneira de Aquidauana reabre as portas revitalizado. Disponível em:
https://portaldeaquidauana.com.br/noticia/31661-museu-de-arte-pantaneira-de-aquidauana-reabre-as-portas-revitalizado (Acesso em: 25/jan/2024)
Museu de Arte Pantaneira já teve nome de outro Aquidauanense de destaque Disponível em: https://institutomorroazul.com.br/museu-de-arte-pantaneira-ja-teve-nome-de-outro-aquidauanense-de-destaque/ (Acesso: 25/jan/2024)
Você sabia que o Museu de Arte Pantaneira possui salas temáticas de exposição?
https://institutomorroazul.com.br/voce-sabia-que-o-museu-de-arte-pantaneira-possui-salas-tematicas-de-exposicao/ (Acesso em: 25/jan/2024)
Museu de Arte Pantaneira de Aquidauana inicia revitalização. Disponível em: https://www.douradosnews.com.br/noticias/museu-de-arte-pantaneira-de-aquidauana-inicia-revitalizacao/419054/#google_vignette (Acesso em: 25/jan/2024)
NASCIMENTO, E. C. M.; SILVA, D. A.; SANTOS, A. S. O Museu de /arte Pantaneira Manoel Antônio Paes de Barros enquanto espaço de salvaguarda da cultura aquidauanense (p. 81-93) IN: SILVA, Douglas Alves (orgs.) Museus e patrimônio cultural: perspectivas locais, contribuições globais. – 1.ed. – São João de Meriti, RJ: Desalinho, 2022 (Disponível em: https://www.academia.edu/93368186/Museus_e_Patrim%C3%B4nio_Cultural Acesso: 21/03/2024)
MERCADÃO – MERCADO MUNICIPAL
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Construção da década de 1960 foi por muitos anos o centro comercial de Aquidauana, sendo reduto das colônias nipônica e pernambucana. Encontra-se em atividade, tendo alguns dos pioneiros, que iniciaram atividade em 1962, ainda exercendo função. É de propriedade do Poder Executivo
O espaço foi fundado em 1º de maio de 1962, foi por muitos anos o principal centro comercial de Aquidauana, sendo reduto das colônias nipônico e pernambucano. Resiste às oscilações da economia para manter-se altineiro no coração da cidade, pulsando o trabalho, a história e a vida de seus feirantes. O Mercadão, como é mais conhecido, é muito mais que um centro comercial, ele é um pedaço de história da cidade. No dia a dia, os boxes e bancas se integram, formando uma mini-cidade em perfeita harmonia, onde a paz e o trabalho valorizam as suas vidas e os seus destinos. É de propriedade da Prefeitura Municipal.
Crédito: Prefeitura de Aquidauana – MS. url: https://www2.aquidauana.ms.gov.br/cidade
PRAÇA AFONSO PENA (Praça dos Estudantes)
O Largo Afonso Pena como era conhecida pelos antigos moradores da cidade, era uma área com grama baixa muito utilizada para travessias entre as margens do rio Aquidauana até a estação ferroviária. Seu uso pela população da época era como espaço de lazer para o futebol, feirinha com artigos nordestinos e também para os circos que passavam pela região.
Na década de 1950, foram instaladas duas importantes escolas: Antônio Corrêa (Escola Modelo) e Cândido Mariano (Escola Estadual), era nesse espaço entre as escolas que os estudantes se concentravam para iniciar e finalizar as aulas, realizavam os ensaios das fanfaras e dos alunos para desfiles cívicos e, por isso, que foi denominada pela população, como Praça dos Estudantes.
Em 1972, recebeu estrutura de praça como bancos, iluminação, parquinho infantil, espelho d’água e a Concha Acústica mais moderna do que os coretos que eram comuns na época.
Nesse espaço público, além da Concha Acústica, que é palco de muitas apresentações culturais: música, teatro e de dança. Há também um chafariz, um monumento em homenagem à Bíblia, a biblioteca municipal e ainda uma escultura em homenagem aos indígenas da etnia Terena, construída e inaugurada em agosto/2009, pelo artista plástico sul-mato-grossense, Cleir.
Desde dezembro de 2009, a praça passou a receber decoração natalina, sendo uma atração muito visitada pela população e visitantes.
Em 2022, a Praça dos Estudantes recebeu o letreiro turístico “Eu amo Aqui”, uma atração instagramável adotada por muitas cidades turísticas ao redor do mundo.
CURIOSIDADE: Você sabe que a estátua da índia, é para homenagear uma índia. Mas você sabia que ela lutou durante a Guerra do Paraguai para proteger as crianças da sua aldeia?
FONTE:
CASTRO, Francisco Maciel de. O patrimônio cultural de Aquidauana e sua importância para a atividade turística. Monografia de Especialização em História. Aquidauana: UFMS, 2003.
INVENTÁRIO DA OFERTA TURÍSTICA DO MUNICÍPIO DE AQUIDAUANA, Prefeitura Municipal de Aquidauana, 2006.
INVENTÁRIO DA OFERTA TURÍSTICA DO MUNICÍPIO DE AQUIDAUANA, Prefeitura Municipal de Aquidauana, 2022.
QUEIROZ, Dolores de Carvalho. AS PRAÇAS DE AQUIDAUANA: Lugares que Refletem os Cotidianos Sociais da Cidade. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, Câmpus de Aquidauana, 2009.
ROBBA, Cláudio. Aquidauana – ontem e hoje. Tribunal de Justiça de mato Grosso do Sul: Campo Grande, 1992.
PREFEITURA DE AQUIDAUANA. Praça dos Estudantes. Disponível em: https://www2.aquidauana.ms.gov.br/cidade#:~:text=Pra%C3%A7a%20dos%20Estudantes%20como%20%C3%A9,uma%20concha%20ac%C3%BAstica%20para%20eventos. (Acesso em: 19/jan/2024)
ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE AQUIDAUANA
A Estação Ferroviária de Aquidauana teve a construção iniciada em 1908 e inaugurada em 21 de dezembro 1912, foi um marco histórico para o desenvolvimento de Aquidauana e região. Originalmente, era um prédio que seguia o modelo europeu da época e era a maior estação entre Campo Grande e Corumbá.
O movimento na estação impulsionou a transferência do centro comercial que antes estava concentrado às margens do rio Aquidauana, devido ao porto. Passou aos poucos para as proximidades da estação. O trem de passageiros foi o principal meio de transporte para a população da região, por décadas.
Em agosto de 1964, após passar por reforma de ampliação, foi reinaugurada para receber com mais comodidade o volume de passageiros e mercadorias que passavam pela plataforma de embarque/desembarque, adotando traços de arquitetura moderna inspirados em Brasília.
Em 1996, o trem de passageiros foi descontinuado, dando prioridade apenas ao transporte de cargas. Em 2009, a estação ferroviária foi revitalizada e ganhou uma marquise para receber, na modalidade de trem turístico os turistas do Trem do Pantanal, que circulou até abril de 2015.
Atualmente, a Secretaria de Cultura e Turismo, instalou a Casa do Artesão em parte das dependências do local para melhor atender aos turistas que visitam a cidade. Nos quiosques próximos à estação, tem a Feirinha Indígena em que são comercializados a produção agrícola e artesanais das aldeias.
CURIOSIDADE: Você sabia que em meados do século passado, as crianças que moravam na Vila Ferroviária, brincavam entre os vagões que ficavam parados no pátio de manobra e tinham muito medo do pé de garrafa? Isto porque alguns ferroviários que trabalhavam no período noturno avistaram o horripilante ser. Os relatos mais antigos sobre o Pé de Garrafa coletados remontam ao extrativismo em Mato Grosso, no pós-guerra contra o Paraguai, quando foi franqueada a navegação pela Bacia do Prata, intensificando o comércio. O Pé de Garrafa ‘tem a figura dum homem; é completamente cabeludo e só possui uma única perna, a qual termina em casco em forma de fundo de garrafa’. Entre 23h30min e meia-noite, ele grita. Grita muito alto, fino e longamente que aterrorizava quem ouvia esse grito.
FONTE:
CASTRO, Francisco Maciel de. O patrimônio cultural de Aquidauana e sua importância para a atividade turística. Monografia de Especialização em História. Aquidauana: UFMS, 2003.
INVENTÁRIO DA OFERTA TURÍSTICA DO MUNICÍPIO DE AQUIDAUANA, Prefeitura Municipal de Aquidauana, 2006.
INVENTÁRIO DA OFERTA TURÍSTICA DO MUNICÍPIO DE AQUIDAUANA, Prefeitura Municipal de Aquidauana, 2022.
OLIVEIRA, Vinicius Martins de. Lugar e referência nos processos de patrimonialização dos bens culturais ferroviários: Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, Mato Grosso do Sul. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, 2018.
ROBBA, Cláudio. Aquidauana – ontem e hoje. Tribunal de Justiça de mato Grosso do Sul: Campo Grande, 1992.
GIESBRECHT, Ralph Mennucci. Estações Ferroviárias do Brasil: Aquidauana. Disponível em: http://www.estacoesferroviarias.com.br/ms_nob/aquidauana.htm (Acesso em: 18/jan/2024)
SANTOS, Maria Cristina de Aguiar. A Lenda do Pé de Garrafa. ANPUH – XXIII Simpósio Nacional de História, Londrina, 2005. (Disponível em: https://anpuh.org.br/uploads/anais-simposios/pdf/2019-01/1548206369_57396124ffe12384928bb89244ee7b68.pdf Acesso: 22/03/2024)
CASA DO ARTESÃO
Foi criada em 1º de junho de 1990, numa assembleia geral com a presença de mais de 40 artesãos da cidade. No local são comercializados produtos dos grupos de geração de renda como o grupo que confecciona artes manuais como o bordado, além de artesanatos da etnia terena das aldeias do município.
Crédito: Prefeitura de Aquidauana – MS. url: https://www2.aquidauana.ms.gov.br/cidade
FEIRINHA INDÍGENA
Localizada ao lado da Estação Ferroviária, em quiosques onde é feita a comercialização da produção agrícola indígena da aldeia do Limão Verde como milho, mandioca, maxixe, feijão de corda, frutos da época (pequi, guavira, manga, laranja, banana, limão).
Crédito: Prefeitura de Aquidauana – MS. url: https://www2.aquidauana.ms.gov.br/cidade
Construção de 1930 foi uma das primeiras escolas da cidade, e o primeiro grupo escolar público. Nos últimos anos funcionava no local a Escola Estadual Antonio Corrêa, que encerrou suas atividades no final de 2008. É de propriedade do Estado de Mato Grosso do Sul, que cedeu o prédio ao município que abrigou por um período a Casa das Fundações de Cultura, Turismo e de Esporte
Crédito: Prefeitura de Aquidauana – MS. url: https://www2.aquidauana.ms.gov.br/cidade
PONTE ROLDÃO CARLOS DE OLIVEIRA
(PONTE VELHA OU PONTE DA AMIZADE)
Ponte Roldão Carlos de Oliveira, construída sobre pilares de rocha Arenito Aquidauana de 7m de largura, lastro de madeira aroeira e estruturas metálicas. Tem aproximadamente 100 metros de cumprimento, 23m de altura e 63m de comprimento.
A sua construção foi autorizada em junho de 1918, a administração púbica organizou um evento para o lançamento da pedra fundamental da obra, que contou com a presença do ilustre senador Pedro Celestino, em 1919 e, foi inaugurada em 29 de novembro de 1926.
Foi batizada de Roldão Carlos de Oliveira em homenagem ao farmacêutico, prefeito que concebeu o projeto original e que foi autorizado a fazer empréstimo no valor de 150 contos de réis para a construção da ponte. Ponte Velha ou Ponte da Amizade, foi a primeira ligação, não fluvial, entre as duas partes da cidade, o antigo bairro Margem Esquerda (hoje Anastácio) e a região central Aquidauana.
Sua arquitetura chama à atenção, pois foi adaptada de uma ponte ferroviária, de tecnologia inglesa. Por várias décadas, serviu como única ligação com o município vizinho de Anastácio, em outubro de 1950, teve seu acesso fechado para veículos pesados. Ainda é um importante acesso para o trânsito de pedestres, ciclistas e veículos de pequeno porte, entre as duas cidades-irmãs.
Em 1972, o ex-prefeito Roldão Carlos de Oliveira, faleceu aos 92 anos de idade, em São Paulo.
A ponte foi reformada e reaberta em dezembro de 2023, após 60 dias de interdição. Desde 2017, há um projeto de tombamento como Patrimônio Histórico de Mato Grosso do Sul.
Curiosidade – Diziam os moradores mais antigos que a ata de fundação de Aquidauana, foi escrita em couro e esta ata nunca foi encontrada. E que na época da construção da Ponte Roldão de Oliveira, foi colocada num dos pilares de estruturação da ponte Velha. Será verdade?!
FONTE:
CASTRO, Francisco Maciel de. O patrimônio cultural de Aquidauana e sua importância para a atividade turística. Monografia de Especialização em História. Aquidauana: UFMS, 2003.
INVENTÁRIO DA OFERTA TURÍSTICA DO MUNICÍPIO DE AQUIDAUANA, Prefeitura Municipal de Aquidauana, 2006.
INVENTÁRIO DA OFERTA TURÍSTICA DO MUNICÍPIO DE AQUIDAUANA, Prefeitura Municipal de Aquidauana, 2022.
ROBBA, Cláudio. Aquidauana – ontem e hoje. Tribunal de Justiça de mato Grosso do Sul: Campo Grande, 1992.
OLIVEIRA, Paulo Corrêa. Mistérios da Ponte Velha. Disponível em https://www.opantaneiro.com.br/colunistas/post/misterios-da-ponte-velha/3349/ (Acesso em 20/jan/2024)
OLIVEIRA, Paulo Corrêa. A ponte velha, Roldão de Oliveira. Disponível em: https://midiamax.uol.com.br/cotidiano/2023/apos-reforma-ponte-que-liga-aquidauana-a-anastacio-sera-entregue-neste-domingo/ (Acesso em: 20/jan/2024)
Após reforma, ponte que liga Aquidauana a Anastácio será entregue neste domingo. Disponível em https://midiamax.uol.com.br/cotidiano/2023/apos-reforma-ponte-que-liga-aquidauana-a-anastacio-sera-entregue-neste-domingo/ (Acesso em 20/jan/2024)
Localizado nas instalações do Batalhão Carlos Camisão, criado para receber o acervo composto pelo que é considerado o maior troféu de guerra conquistado pelo Brasil, uma bandeira alemã apreendida na região de Scodogna, (1m50cm por 2m50cm, capturada pela Força Expedicionária Brasileira (FEB) na 2ª Guerra Mundial (1939-1945), durante a Campanha da Itália (1944-1945), fotos documentos e objetos usados pelos soldados. O 9º Batalhão de Engenharia, que foi a primeira tropa a entrar em combate na Campanha da Itália, e o único batalhão da engenharia militar brasileira a participar da 2ª Guerra Mundial.
Crédito: Prefeitura de Aquidauana – MS. url: https://www2.aquidauana.ms.gov.br/cidade
PARQUE NATURAL MUNICIPAL DA LAGOA COMPRIDA
Parque da Lagoa Comprida tem cerca de 74 hectares com características do ecossistema do Pantanal, localizado no perímetro urbano, foi criado pela Prefeitura de Aquidauana (MS), em 2001, “com o objetivo de preservar o ecossistema natural de grande relevância ecológica e beleza cênica, protegendo o patrimônio natural e cultural da região”.
Desde de 2015, acontece em seu espaço o Encontro de Comitivas, justamente por oferecer um belo cenário pantaneiro.
Considerado um dos cartões-postais de Aquidauana, é um espaço utilizado pela população e visitantes para praticar atividades ao ar-livre em contato com a natureza onde existe um amplo espaço para reunir os amigos e família para uma roda de tereré, uma pista iluminada para caminhada, aparelhos de academia ao ar livre, quadra de areia, parquinho infantil e um letreiro instagramável “Eu Amo Aquidauana”.
Mesmo sendo uma importante unidade de conservação, no decorrer dos anos sofreu com várias queimadas e contaminação da água. Pela proximidade com o campus II da UFMS, serviu de campo para pesquisas de diversos cursos. Dentre as atividades desenvolvidas os pesquisadores catalogaram a fauna e flora do parque que possui: 127 espécies de aves, sendo 02 espécies em extinção; 15 espécies de anfíbios; 07 de mamíferos, sendo 01 em extinção; 09 espécies de peixes, também possível encontrar 20 espécies de árvores e 42 tipos de plantas aquáticas. Por esse motivo, foi instalado na área do parque, o Viveiro Municipal.
O espaço é utilizado pela prefeitura para atividades ambientais, de cultura, lazer e esporte.
CURIOSIDADE: Você sabia que na década de 1990, a Lagoa Comprida era palco de eventos como os campeonatos esportivos de vôlei de areia e apresentação de grupos de pagode? Era o point de encontro da juventude aquidauanense nos finais de semana.
– Endereço: Rua Giovani Toscani de Brito com Rua Moisés Albuquerque
– Horário de Funcionamento: das 6h às 22h, todos os dias da semana.
– Entrada franca
Fonte:
Parque da Lagoa Comprida a maior área verde da região urbana de Aquidauana (Disponível em: https://www.opantaneiro.com.br/turismo/parque-da-lagoa-comprida-a-maior-area-verde-da-regiao-urbana-da/165924/ Acesso: 21/03/2024)
1º. Encontro de Comitivas de Aquidauana recebe bom público. Disponível em: https://www.opantaneiro.com.br/noticias/1o-encontro-de-comitivas-de-aquidauana-recebe-bom-publico/123065/ Acesso: 21/03/2024
Com 10.108 hectares, esta Área de Proteção Ambiental(APA) foi criada em 2000 e compreende um trecho de 42,5 quilômetros contínuos da rodovia MS 450. Abrange 02 municípios e 03 distritos, sendo o distrito de Palmeiras, em Dois Irmãos do Buriti e os distritos de Camisão e Piraputanga, em Aquidauana. Com beleza cênica singular e atrativos naturais, a estrada é emoldurada pelos paredões de arenito da Serra de Maracaju e pelo Rio Aquidauana, é constituída de cerrado e serras, sendo habitat de inúmeras espécies de animais, tornando-se um ambiente perfeito para a prática de atividades como passeio de bike, trilhas, trekking e observação de pássaros. Bem como atividades de esportes de aventura como canoagem, rafting e rapel. Ainda durante o percurso na estrada passa-se por vários morros, entre eles o do Chapéu e do Paxixi, que podem ser avistados de vários ângulos por quem passeia pelo local.
– Endereço: Rodovia MS450
Crédito: Prefeitura de Aquidauana – MS. url: https://www2.aquidauana.ms.gov.br/cidade
Morro do Paxixi faz parte do complexo da Serra de Maracajú e está localizado em Camisão, distrito de Aquidauana. O local proporciona a prática do turismo de contemplação, com paisagem do cerrado sul-mato-grossense. O Mirante do Morro do Paxixié um perfeito camarote para quem aprecia o espetáculo do pôr-do-sol.
-Endereço: Distrito de Camisão- Rodovia MS450
Crédito: Prefeitura de Aquidauana – MS. url: https://www2.aquidauana.ms.gov.br/cidade
CACHOEIRA CORREGO DO MORCEGO
EM BREVE MAIS INFORMAÇÕES
Greice Aparecida Domingos Feliciano é Mestre em Geografia, com ênfase em Desenvolvimento Regional, pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, em 2008. Pós-graduanda Lato sensu em Docência para Educação Profissional, Científica e Tecnológica, pelo Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Em 2024, se Graduada em Terapias Integrativas e Complementares, pela UNICESUMAR. É especialista em Gestão de Turismo pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, em 2023. Especialista em Administração de Turismo e Lazer pela Universidade Católica Dom Bosco e Instituto Nacional de Pós-Graduação, em 2001. Bacharela em Turismo pela Universidade Católica Dom Bosco, em 1999. Com mais de 25 anos de experiência no Turismo: na gestão de empreendimentos de turístico, na região do Pantanal e Serra da Bodoquena; possui experiência em gestão pública em órgãos oficiais de Turismo, na esfera municipal e estadual; com experiência na docência em nível médio técnico e superior; experiência com organização de eventos público, privado e acadêmico. Atuou como turismóloga-pesquisadora, de 2018 a 2022, no Observatório do Turismo, setor da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (FundturMS). Atualmente, trabalha com consultoria em Turismo e Sustentabilidade, coordena o curso de Hospedagem pelo CETEPS e atua como prestadora de serviço junto ao Sebrae, Senac e Senar.
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